Tipo de Storyline: Grupo
Participantes: Fever e Grief
Local: Jappon
Descrição: A Storyline se passa em Jappon. Fever está procurando por um inimigo de sua família que poderia saber de alguma fraqueza que ela não conhece na história que lhe foi contada sobre O Presságio. Ela planeja um sequestro em seu quarto barato de hotel, quando algumas batidas na porta interrompem seu planejamento.
Objetivos:
- [Introduzir o irmão no Arco de busca de Fever]
- [Planejar e talvez executar um sequestro]
Regras Específicas:
Início:
Um cutelo afiado.
Dez metros de corda.
Silvertape da boa.
Clorofórmio.
Um lenço.
Um veículo de fuga.
É o que preciso para um sequestro. Acho. Geralmente a vítima tem que permanecer vivas para que eu consiga realizar o meu intento: a extração de informação. Eu não sou nenhuma psicopata. Não gosto de infligir dor a ninguém, não é da minha índole. Contudo, é raro que alguém pense pelo meu lado. Uma garota moribunda, condenada ao fim pela própria razão de existir. Todas as minhas tentativas de conversa resultam em rejeição.
Resta-me a força. Não faço diferente de um brutamontes que impede um cara de entrar na balada porque ele não está na lista. As pessoas usam seus atributos a todo momento. Por vezes, a força é necessária e não há nada de errado em usá-la para os fins certos. Se meu objetivo for dar fim nas mentiras por trás das quais essas pessoas se escondem, então minha intenção é justa e deveria ser contemplada.
Deixei a minha listinha inocente sobre a escrivaninha. Não é que era algo muito longo de se anotar. Eu provavelmente queimaria depois, mas é que tirar as coisas de dentro da minha cabeça e passar para o papel na maioria das vezes me ajuda. Na maioria das vezes me permite pensar nos detalhes.
Tem dias que é difícil pensar. Minha cabeça fica enuviada. Como se houvesse uma grande massa crescendo no meu cérebro... talvez tenha mesmo. Esse é um dia destes.
Sentei na minha cama. Ela era suficientemente macia para se dizer confortável, mas não havia nela a familiaridade que transforma as camas em locais verdadeiramente agradáveis. Era uma cama de um hotel barato, em um canto periférico da cidade, com paredes finas que permitiam que eu escutasse o casal de punks do quarto ao lado trepando. As vezes eu nem mesmo sei como venho parar nesses lugares e na maioria das vezes nem importa mesmo.
Só me importa para onde eu vou. Nada mais.
Eu ouvi os passos no corredor. Paredes finas, lembra? Não era o tipo de passo de bêbado, mendigos ou um fanfarrão qualquer mas eram passos resolutos, alguém que sabia para onde estava indo. Um pouco como eu.
As batidas na minha porta me espantaram por um momento. Eu contei os passos em direção a porta. Estava mantendo minha mente ocupada. Antes de abrir eu já sabia quem era.
- Eu pedi para não me procurar. - Tinha vezes que meu irmão era atormentado demais para me ouvir.
Notas Adicionais:
Observações: